Numa fazenda em Pilar,
Nasceu Zezita Matos,
Em vinte e oito de agosto,
Quarenta e dois nos fatos.
Filha mais velha, cinco irmãos,
Em Juripiranga foi criada,
Até os seis anos de idade,
Na infância abençoada.
Mudou-se para João Pessoa,
Com sonhos no coração,
Nos palcos encontrou,
A sua verdadeira paixão.
Aos dezesseis anos de vida,
No teatro se destacou,
Como Primeira-Dama do Teatro,
Para sempre se consagrou.
Resistiu à vontade do pai,
Com o irmão nos ensaios ia,
Everaldo Pontes ao lado,
Juntos a arte seguiam.
Formou-se em Letras e Pedagogia,
Docente dedicada,
No Centro Universitário ensinava,
E cultura sempre implantava.
Na juventude colecionava,
Revistas de Cinelândia,
Com amor ao cinema,
Enfrentava toda a demanda.
Em “Menino de Engenho” brilhou,
Seu primeiro filme atuou,
Mas ao teatro retornou,
E lá sua história continuou.
Nos anos sessenta e oitenta,
Vários curtas realizou,
Mas foi em “Mãe e Filha”,
Que sua carreira despontou.
Ganhou prêmios e destaque,
No cinema nacional,
Uma atriz de grande talento,
Com um brilho especial.
Em “Velho Chico” emocionou,
Piedade dos Anjos encarnou,
Na televisão conquistou,
E ao Brasil encantou.
Em “Pacarrete” consagrou-se,
Chiquinha interpretou,
Com críticas elogiosas,
Mais prêmios acumulou.
Zezita Matos é exemplo,
De dedicação e amor,
Às artes e à cultura,
Dedica-se com fervor.
Sua trajetória inspira,
Com talento e humildade,
Na Paraíba é rainha,
Figura de imortalidade.
Hoje, com honra e respeito,
Celebramos sua história,
Zezita, atriz magnífica,
De talento e memória.
Severina de Souza Pontes,
É um nome a recordar,
Nos palcos e nas telas,
Sempre irá brilhar.
Palmarí H. de Lucena, 06 de julho de 2024