Tão aguardado, o “Freedom Day” ficou postergado para o dia 21 de julho, um mês depois da data quando o povo inglês esperava pelo “desconfinamento”, pubs, boates, salas de cinema e espetáculo voltariam a funcionar normalmente e pessoas não seriam limitadas a reunir-se apenas em pequenos grupos. África do Sul, Bangladesh, Malásia e parte da Austrália também reintroduziram regras mais rigorosas de confinamento. Outros países que vinham relaxando as medidas de prevenção, voltaram com o avanço dos casos da Covid-19 atribuídos à variante Delta, identificada pela sigla B.1.617.
Dr Anthony Falci, o mais renomado especialista em doenças infecciosas norte-americano, classificou a variante Delta como “a maior ameaça” ao combate da covid-19 nos Estados Unidos, afirmando que ela está transformando-se rapidamente, com novos casos duplicando cada duas semanas. O Center for Disease Control and Prevention – CDC classificou a Delta como uma “variante de preocupação”, baseado em crescente evidência que ela é mais transmissível e causa doenças mais severas.
Especialistas declaram que vacinas oferecem proteção contra a variante Delta, desde que as doses necessárias forem tomadas e orientações de evitar aglomerações, higienizar as mãos e usar marcaras continuem sendo observadas. Segundo o CDC, “[…] A variante tem maior transmissibilidade, causando mais hospitalizações e óbitos em populações com cobertura imunológica inadequada e onde restrições são relaxadas, na direção oposta da propagação da variante, que já infectou um grande número de pessoas não vacinadas em países onde esperava-se que o alto nível de imunização havia alcançado um patamar suficientemente elevado, para conter a disseminação do vírus.
Estudos concluíram que as vacinas funcionam contra a variante Delta, quando tomadas todas as doses necessárias. Países onde a maioria da população já foi 100% vacinada, no entretanto, a alta no número de casos não se converteu em mortes, provando que as vacinas protegem contra formas graves da covid-19.
No Brasil, o número de pessoas vacinadas com uma dose chegou a 70.325.677 de pessoas no dia 26 de junho, equivalente a 33,21% da população, enquanto que apenas 25,2 milhões receberam a segunda dose, ou seja 11,92% da população brasileira com a imunização completa. O número assustador de pessoas não vacinadas ou com apenas uma dose e a letalidade da variante Delta, soam um sinal de alerta para as mais altas autoridades do País, cujo comportamento negacionista, desprezo por medidas sanitárias e incompetência na aquisição de vacinas, põem em risco milhões de vidas de brasileiros. Já perdemos mais de 500.000 vidas, já passou da hora de dizermos BASTA!
Palmarí H. de Lucena, membro da União Brasileira de Escritores
Basta governo corrupto!!!
FORA bozo!!