Palmarí H. de Lucena nasceu em João Pessoa, Paraíba. Emigrou para os Estados Unidos em 1964. Enfrentou os desafios da América dos anos 60, tornando-se um protagonista no movimento de direitos civis e na guerra contra a pobreza na Califórnia. Mobilizou comunidades latino-americanas para o programa antidrogas de Nova Iorque, ascendendo eventualmente a cargos executivos na prefeitura e no estado de Nova Iorque. O ex-governador Hugh Carey ressaltou a importância de suas contribuições na reestruturação de serviços hospitalares para toxicodependentes no bairro do Harlem e na implantação da política de prevenção e tratamento do estado.
Após deixar o serviço público em 1980, incorporou-se a uma agência de ajuda humanitária católica para administrar programas da Igreja na África e subsequentemente na América Latina e Caribe. Viveu e trabalhou treze anos em lugares onde a miséria, exclusão social e conflitos tomavam precedência sobre outras condições humanas. Madre Teresa de Calcutá, Oscar Arias Sanchez, Nelson Mandela, Jimmy Carter reconheceram seu trabalho em projetos de ajuda humanitária no Quênia e na Angola, no retorno pacífico de militantes do African National Congress para a África do Sul, no processo de paz e reconciliação da América Central.
Chefiou por doze anos a Divisão para a América Latina e Caribe da United Nations Office for Project Services, a entidade responsável pela implantação de projetos de desenvolvimento e ajuda humanitária financiados por agências e programas do Sistema da ONU e países membros. Durante sua gestão participou em iniciativas importantes para o fortalecimento de instituições democráticas, resolução pacífica de conflitos armados e reestruturação de forças policiais e militares pós-guerras civis na América Central e democratização do Haiti.
Lançou seu primeiro livro, “Nem aqui, nem ali, nem acolá”, em junho de 2011. Escreve crônicas de opinião e artigos para jornais, revistas e blogs nacionais e internacionais. Publicou textos semanalmente na Página Opinião do Correio da Paraíba, nos blogs do Helder Moura e Palmari na Estrada e por vezes no jornal A União do Estado da Paraíba. Várias de suas crônicas foram selecionadas para quatro antologias e coletâneas literárias, a mais recente delas, “A Antologia de Contos de Amor e Dor”, da União Brasileira de Escritores. Publicou em 2018, Lembrar é Fácil, um livro de crônicas de memórias de uma família, ambiguidades de uma cidade, lugares e pessoas memoráveis e viagens por campos, mares e serras. Atualmente dedicasse a um projeto fotográfico usando um drone, para registrar paisagens de centros históricos, degradação meio-ambiental e cenas urbanas vistas do alto.