Fiadores da segurança nacional, as forças armadas brasileiras, servindo como guardiões da paz e tranquilidade nas nossas ruas e cidades, implantado programas emergenciais para vítimas de desastres, assegurando o sucesso de campanhas de saúde pública e/ou protegendo nossa integridade territorial. Operando dentro dos limites estabelecidos na Constituição de 1988, militares formando hoje uma linha de defesa sólida à serviço das nossas instituições e do Estado de Direito.
Liderança irresoluta de um presidente ocupado com manobras políticas e o fatiamento de cargos para garantir maioria parlamentar foi eventualmente mitigada por ações das Forças Armadas preenchendo o vácuo criado pela falta de consistência nas ações do governo nacional diante uma crise na segurança pública se desdobrando pelo país. Enquanto a desordem persistia no Espirito Santo, ex-Ministro de Justiça se preparava para uma sabatina no Senado na casa flutuante do senador Wilder Morais, apadrinhado político do bicheiro Carlinhos Cachoeira. E assim seguimos usando as Forças Armadas como uma guarda nacional nas crises de segurança pública causados pela falta de vontade política, incompetência e/ou corrupção.
Ausentes dos escândalos de corrupção e manobras espúrias carcomendo as entranhas da nossa democracia, as forças armadas são recursos de primeira instância garantindo a presença do Estado quando órgãos de segurança pública estaduais são incapazes ou remissos no cumprimento de suas missões.
Servindo a nação sem nenhuma contestação, as Forças Armadas exigem que seus membros atuem sob condições de serviço que extrapolam relações trabalhistas convencionais entre empregador e empregado. Como em toda democracia, a essência da profissão militar é servir a nação sem questionar as restrições de direitos inerentes à estrutura hierárquica e à disciplina militar. Guiados pela Constituição, garantindo a paz e a tranquilidade da nação brasileira. Fieis soldados por ela amados…
Palmarí H. de Lucena, membro da União Brasileira de Escritores